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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Fatores comportamentais associados ao sobrepeso e obesidade

A obesidade infantil é considerada pela Organização Mundial de Saúde como um dos principais problemas de Saúde Pública do século 21. 
O aumento dos comportamentos sedentários, a diminuição da prática de atividade física, assim como, alterações no padrão de sono das crianças, parecem aumentar o risco para a obesidade infantil, sendo por isso considerada a nova pandemia do século (OMS, 2011). Dada a elevada prevalência da obesidade infantil, além da prevenção, torna-se essencial o investimento nos níveis de intervenção de forma a prevenir o desenvolvimento de doenças e outras consequências negativas associadas à obesidade. 
O nutricionista deverá ter uma visão mais holística no tratamento, não só das crianças e adolescentes, mas também adultos e idosos, pois são muitos os fatores que alteram o comportamento alimentar, e as horas de sono são um destes fatores. Aproveitem a leitura!

Gláucia Cristina Conzo

Nutricionista do SESI – Serviço Social da Indústria
Pós graduanda em Educação
Pós graduanda em Segurança Nutricional e Qualidade dos alimentos
Especialista em Saúde Coletiva pela ASBRAN
Aperfeiçoamento em Geriatria pela UNIFESP


Fonte da imagem:
http://www.wallstreetfitness.com.br/fique_por_dentro/artigo/1285/ma-qualidade-de-sono-e-obesidade/




sábado, 19 de janeiro de 2013

Ácidos graxos trans x Rotulagem de alimentos


Todos sabemos que o consumo de ácidos graxos trans vem aumentando muito nos últimos anos e é comprovado que seu consumo é prejudicial à saúde humana.
Uma das medidas que podem auxiliar a população nas escolhas alimentares mais saudáveis em relação ao consumo de alimentos com ácidos graxos trans é a rotulagem de alimentos. Entretanto, as recomendações sobre o consumo de gordura trans são controversas e sua notificação nos rótulos de alimentos é uma questão de saúde pública.
No Brasil a RDC 360 de 23 de dezembro de 2003 tornou obrigatória a declaração do conteúdo de ácidos graxos trans por porção nos rótulos. No entanto, a resolução estabelece que possa ser considerado como “não contém trans” todo alimento que apresentar teor de gordura trans menor ou igual a 0,2 g/porção sendo o referido valor descrito como “não significativo” na resolução.
Com isso podemos observar que cada vez mais as indústrias alimentícias vêm enfatizando em suas embalagens “zero trans”. No entanto cabe ressaltar que as denominações referem-se a uma porção e não ao conteúdo total da embalagem. Logo, se o consumo for superior à porção indicada no rótulo, pode haver uma ingestão considerável deste ácido graxo.
Desta maneira, não basta apenas incentivar a população a ler os rótulos dos alimentos, mas sim ensiná-los a interpretar de forma clara e eficaz, a fim de promover escolhas alimentares conscientes.
O artigo sugerido para leitura apresenta uma revisão sobre ácidos graxos trans, seu consumo, consequências e as possibilidades de controle da ingestão, discutindo possíveis lacunas na legislação para a rotulagem nutricional.

Christiane Rezitano
Nutricionista
Responsável Técnica da Gota de Leite, Santos-SP
Pós-graduada em Nutrição Clínica


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Nutrigenômica: novos caminhos da Nutrição


Atualmente, a ciência da nutrição não está mais restrita à elaboração de cardápios ou porcionamento de refeições. A nutrição do século XXI está intimamente relacionada às funções bioquímicas e genéticas da célula e do indivíduo como um ser multicelular. Sendo assim, a nutrigenômica vem como uma ferramenta importante para auxiliar os nutricionistas na promoção da saúde. O artigo que indicamos nesta semana aborda justamente este tópico: “The extended nutrigenomics: Understanding the interplay between the genomes of food, gut microbes, and human host” aborda de forma primorosa, a inter-relação de três genomas: (1) o do alimento, (2) o da microbiota intestinal e (3) do ser humano como um “hospedeiro” para esses diferentes conjuntos de genes. Estudar a nutrigenômica é importante para entendermos a biodisponibilidade, tanto dos macro quanto dos micronutrientes.


Maurício Pereira Gouvinhas, Biólogo
Especialista em Sistema Reprodutor Feminino pela UNIFESP
Professor do Centro Universitário Lusíada – Unilus


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Fast Food x Obesidade


A obesidade é uma doença crônica, encontrada mundialmente e que acomete diversas faixas etárias. Com a modernização do estilo de vida; a diminuição da prática de exercícios físicos torna-se cada vez mais escassa, frente à falta de tempo. O sedentarismo associado à introdução dos chamados fast food ou junk food tornam-se fatores fundamentais no crescente número de pessoas com o Índice de Massa Corporal (IMC) elevado e no aumento de indivíduos com obesidade mórbida. Assim, o setor de alimentação fast food passa a caracterizar a modernidade, pois o ato de comer torna-se funcional e prático, não se identificando mais com o território, adaptando-se às circunstâncias que a mundialidade impõe.
A realidade brasileira aderiu ao consumo de alimentos prontos ou semiprontos, disseminando-se e fazendo parte dos hábitos de alimentação do cotidiano. Com isso, o resultado das mudanças dos hábitos alimentares contribuem de forma significativa para problemas de saúde decorrentes do excesso de gordura saturada, sal e açúcar, além da baixa ingestão de fibras, minerais e vitaminas, levando, contudo, também ao excesso de peso pelo alto consumo calórico e em consequência, a obesidade.
O artigo abaixo apresenta uma discussão sobre a modernização e a influência sobre a obesidade. Recomendamos a leitura. 

Sílvia Marques de Lima
Nutricionista
Responsável Técnica pelo Lar das Moças Cegas, Santos-SP