NutriSaúde

Valores: Ênfase na interdisciplinaridade.

NutriSaúde

Valores: Ética, integridade e responsabilidade na discussão e difusão de conhecimentos.

NutriSaúde

Valores: Transparência nas relações.

sábado, 8 de setembro de 2012

Comemoração ao dia do nutricionista e do técnico em nutrição

No dia 31 de agosto de 2012 o Grupo NutriSaúde compareceu à Comemoração ao Dia do Nutricionista e Técnico em Nutrição, promovido pela Conselho Regional de Nutricionistas das 3ª Região (CRN-3) no Museu da Casa Brasileira, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, São Paulo-SP. 

Os profissionais do ano foram premiados, dentre eles, Dra. Sandra Chemin, nutricionista, docente e autora de livros na área de Nutrição. Além dos profissionais do ano, foram premiados os melhores trabalhos dos prêmios promovidos pelo CRN-3. 

Esperamos que nos próximos anos, os profissionais da Baixada Santista representem nossa classe participando desta festa. 

Grupo NutriSaúde



Dra. Beatriz Tenuta, Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região
 Nutricionistas da Associação Paulista de Nutrição (APAN)


Dr. Ernane Rosas, Presidente do Sindicato de Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP)
Dr. Elizete, Diretoria do Sindicato de Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mastigação, Nutrição e Enzimas Digestivas (Parte II)


Gláucia Cristina Conzo - nutricionista
Maurício Pereira Gouvinhas – biólogo

Já é sabido que o sistema digestório é um dos mais complexos do nosso organismo e que o trato digestório fornece ao corpo um suprimento contínuo de água, eletrólitos e nutrientes. Para tal, é necessário:

1  Movimento do alimento ao longo do tubo digestório;
2 Secreção dos sucos digestivos e digestão (química) dos alimentos;
3  Absorção dos produtos da digestão, da água e dos vários eletrólitos;
4 Circulação do sangue pelos órgãos do sistema gastrintestinal para transportar as substâncias absorvidas;
5  Controle de todas essas funções pelo Sistema Nervoso (SN) e pelo Sistema Endócrino (SE).

Neste artigo, daremos ênfase às funções de secreção dos sucos digestivos e a digestão química dos alimentos ao longo do trato digestório. Vale ressaltar a diferença entre tubo e trato digestório. O primeiro é o conjunto dos órgãos do sistema digestório que tem forma de tubo (como o nome já diz), ou seja, o esôfago, o estômago e os intestinos (delgado e cólon); já o trato caracteriza-se pelo caminho que o alimento segue desde a boca até o ânus.

BOCA

Na boca temos as secreções produzidas pelas glândulas salivares (parótidas, sublinguais e submandibulares). A produção diária de saliva é de aproximadamente 800 a 1500 mmL. As glândulas salivares desempenham duas funções básicas: 1 - secreção de enzimas digestivas e 2 - produção de muco para lubrificação e proteção.

A amilase salivar é uma enzima que atua em pH básico (ou alcalino), entre 7,0 a 8,0. Secretada principalmente pelas glândulas parótidas, a amilase hidrolisa o amido (um polissacarídeo) no dissacarídeo maltose. Contudo, como os alimentos permanecem na boca por curto período de tempo, só 5% dos amidos terão sofrido hidrólise.

A lipase salivar age com pH levemente ácido e cinde triglicérides, até liberar ácidos graxos; estes parecem governar o peristaltismo do corpo gástrico, controlando de modo relevante o esvaziamento gástrico (DOUGLAS, 2002).

ESTÔMAGO

A mucosa gástrica possui três tipos importantes de células:

1    Células parietais (oxínticas) – secretam HCl; O fator intrínseco gástrico de Castle é uma glicoproteína secretada pelas células parietais que cumpre a importante função de permitir a absorção intestinal de vitamina B 12, fator necessário para proliferação de células e formação de eritrócitos (DOUGLAS, 2002).
2    Células principais (zimogênicas) – secretam pepsinogênio;
3    Células mucosas – secretam muco.

O pepsinogênio não exerce função digestiva, logo, precisa ser transformado em sua forma ativa, a pepsina. A pepsina é uma enzima que atua em pH ácido (2,0 a 3,0) hidrolisando as proteínas em proteoses, peptonas e polipeptídios menores (DJURIC, 2011).

INTESTINO

Sem sombra de dúvida, o intestino delgado é o local onde ocorre a maior parte da digestão dos três principais grupos alimentares: os carboidratos, as proteínas e as gorduras. A digestão destes grupos ocorre graças a liberação do suco pancreático, rico em enzimas que atuam em pH básico (8,0 a 8,3). Destacam-se três grandes famílias de enzimas: as amilolíticas, as lipolíticas e as proteolíticas, de acordo com o substrato onde agem (BURNSTOCK; NOVAC, 2012).


A - Digestão dos Carboidratos

O suco pancreático contém a amilase pancreática, enzima semelhante a salivar, mas muito mais potente. Estima-se que de 15 a 30 minutos depois que o quimo tenha sido transferido do estômago para o duodeno, todos os carboidratos estarão digeridos.

A amilase pancreática hidrolisa os amidos em maltose e a maltase transforma-o em glicose. A lactose é hidrolisada em glicose mais galactose pela ação da lactase, assim como a sacarose é hidrolisada pela sacarase em glicose.

B - Digestão das Proteínas

No intestino três principais enzimas fazem a digestão das proteínas: 1 - tripsina, 2 - quimotripsina e 3 - carboxipolipeptidase. As duas primeiras hidrolisam os peptídeos complexos em unidades menores, enquanto a carboxipolipeptidase hidrolisam-nos em aminoácidos.

Existe também a colagenase: trata-se de uma enzima que age especificamente sobre o colágeno. É pouco eficiente como enzima; daí é que grande parte do colágeno dietético seja perdido nas fezes (DOUGLAS, 2002).

C - Digestão das Gorduras

As gorduras mais abundantes da dieta são as gorduras neutras, também denominadas de triacilglicerideos. Uma pequena quantidade destes são digeridos no estômago pela lipase salivar. Controlados pelo piloro gástrico, as gorduras inicialmente emulsificadas são liberadas no duodeno, onde recebem os sucos pancreáticos e a bile (INNIS, 2011).

Após a total emulsificação das gorduras pela bile, as seguintes enzimas digestivas passam a agir, hidrolisando os glóbulos de gordura: 1 - lipase pancreática, 2 - colesterol-esterase e 3 - fosfolipase (BIESALSKI; GRIMM, 2007).

A lipase pancreática hidrolisa os triacilglicerideos em ácidos graxos livres e monoglicerideos. A enzima colesterol-esterase transforma o colesterol livre em ácidos graxos e a fosfolipase acaba hidrolisando os fosfolipídeos em ácidos graxos.

A dietoterapia precisa resgatar a alimentação com o mínimo de processamento, uma grande digestibilidade e com adequado valor nutricional. A absorção dos nutrientes só acontecerá de forma eficiente se a digestão acontecer de forma efetiva e tudo isto está diretamente relacionado à mastigação e escolha adequada dos alimentos e técnicas de preparo dos mesmos.


Referências Bibliográficas

BARBOSA, C. Mastigação: um poderoso aliado da dietoterapia. São Paulo: Ottoni editora, 2009.

BIESALSKI, H. K.; GRIMM, P. Nutrição: texto e atlas. Porto Alegre: Artmed, 2007.

BURNSTOCK, G; NOVAK, I. Purinergic signalling in the pancreas in health and disease. J. Endocrinol. v. 213, p. 123-141, 2012.

DOUGLAS, C. R. Tratado de fisiologia aplicada à nutrição. São Paulo: Robe editorial, 2002.

DJURIC, Z. The Mediterranean diet: Effects of proteins that mediate fatty acid metabolism in the colon. Nutr. Rev. v.69, n.12, p.730-44, 2011.

INNIS, S. H. Dietary triacylglycerol structure and its role in infant nutrition. Adv. Nutr. v.2, p.275-283, 2011.




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

III Simpósio Internacional da Unilever


Representando o grupo Nutrisaúde no III Simpósio Internacional UNILEVER, o biólogo Maurício Pereira Gouvinhas e a Nutricionista Gláucia Cristina Conzo participaram de excelentes palestras, nas quais a discussão principal foi sobre “Mudanças de comportamento: inspirações para um estilo de vida mais sustentável”.

Sessão: “Atitude alimentar: a base para a mudança de hábito”
Palestrante: Profa Dra. Marle Alvarenga
Foi discutida nesta sessão a atitude alimentar, sendo a base para toda e qualquer mudança. Contudo, apesar de tantas informações disponíveis, o povo brasileiro está alimentando-se cada vez pior. Durante a palestra, Dra. Marle recomendou que todos os nutricionistas conheçam o portal choosemyplate.gov, onde são abordadas informações referentes à alimentação e nutrição ao público leigo e aos profissionais da área da saúde. É crescente o número de pessoas que possuem uma relação inadequada com os alimentos, onde se constata uma crise entre o “comer o que gostamos” e “aquilo que deveríamos comer” (crise entre saúde e sabor). Todas essas questões estão diretamente relacionadas a ações dos nutricionistas e seus clientes/pacientes.

Sessão “Quebrando mitos: novas evidências científicas sobre gorduras e suas implicações na prática”
Palestrante: Profa. Dra. Ana Carolina Moron
Este foi outro tema importante debatido no Simpósio, onde se discutiu sobre a troca de gorduras saturadas por insaturadas, sendo esta imprescindível na dieta atualmente. Os ácidos graxos polinsaturadas são os mais influentes (redução) na relação colesterol total e HDL. Além disso, o fato do azeite extravirgem ter sua 1ª prensagem a frio tem correlação direta com a preservação dos fitoquímicos presentes no produto. Outra informação abordada nesta sessão foi a redução do risco de doenças cardiovasculares com o consumo de peixe pelo menos 2 vezes por semana, principalmente os peixes fontes de ômega-3, já que este possui característica antitrombótica, antinflamatória, antiarrítmica, com ação direta no aumento do HDL e diminuição do triacilglicerol.
Além das palestras (sessões) supracitadas, outras discussões foram realizadas, e as informações relevantes destacadas abaixo:
  • Para a determinação da quantidade de isoflavona, pode-se considerar que a cada 1 g de proteína de soja temos de 2 a 4 mg de isoflavona;
  • A esteatose hepática, que tem sido muito comum, no futuro causará cirrose não alcoólica numa grande parcela da população brasileira. O nutricionista deve ficar atento à dieta e aos parâmetros bioquímicos, com o objetivo de prevenir tal doença. Ressalta-se que a frutose aumenta a esteatose hepática e a hemoglobina glicada.
  • Indivíduos com IMC acima de 30 kg/m2 tem 40% mais chance de desenvolver  esteatose hepática.  





domingo, 29 de julho de 2012

Conheça o Parecer do CRN-3 sobre Vegetarianismo

Aconselhamos a leitura do Guia Alimentar de Dietas Vegetarianas para Adultos (2012) da Sociedade Vegetariana Brasileira.

Vegetarianismo


O Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região, dando continuidade ao Projeto "Ponto e Contra Ponto", para discussão de diversos temas polêmicos e de interesse para a atuação do nutricionista, divulga o resultado das discussões sobre Vegetarianismo, quando profissionais analisaram as questões nutricionais, sociais e culturais inerentes ao tema.

Nesta discussão, destacaram-se as seguintes considerações:
– os seres humanos são animais onívoros que podem consumir tanto os produtos de origem animal como vegetal. Por sua natureza biológica, o homem pode comer o que quiser. As vicissitudes ambientais, associadas à pulsão de vida vêm determinando as alterações evolutivas nos costumes alimentares;
– vegetariano é aquele que exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves exclui de sua alimentação todos os tipos de carne, aves e peixes e seus derivados, podendo ou não utilizar laticínios ou ovos;
– a alimentação vegetariana é praticada, atualmente, por diversas razões - científicas, ambientais, religiosas, filosóficas, éticas. Estudos científicos demonstram que é possível atingir o equilíbrio e a adequação nutricional com dietas vegetarianas- ovolactovegetarianas, lactovegetarianas, ovovegetarianas e até veganas, desde que bem planejadas e, se necessário, suplementadas;
– a dieta vegetariana estrita (vegana) não apresenta fontes nutricionais de vitamina B12, que deve ser fornecida por meio de alimentos fortificados ou suplementos. Os elementos que exigem maior atenção na alimentação do ovolactovegetariano são: ferro, zinco e ômega-3. Na dieta vegetariana estrita deve haver atenção, além de vitamina B12, para cálcio e proteína;
Diante destas considerações, o CRN-3 RECOMENDA aos nutricionistas para que estejam atentos ao seguinte:
1) Qualquer dieta mal planejada, vegetariana ou onívora, pode ser prejudicial à saúde, levando a deficiências nutricionais.

2) As dietas vegetarianas, quando atendem às necessidades nutricionais individuais, podem promover o crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados e podem ser adotadas em qualquer ciclo de vida.
3) Indivíduos com distúrbios alimentares (anorexia nervosa, bulimia, ortorexia e outros), em algum momento da evolução da doença, estão sujeitos a adotar dietas restritivas de qualquer tipo, vegetarianas ou não e devem ser avaliados nesse contexto.
4) A adequação nutricional da dieta vegetariana estrita (vegana) é mais difícil de atingir e exige planejamento e orientação alimentar cuidadosos, incluindo suplementação específica

Ao nutricionista cabe orientar o planejamento alimentar dos indivíduos, visando à promoção da saúde, respeitando as individualidades e opções pessoais quanto ao tipo de dieta. Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da relação entre o indivíduo e os alimentos devem sempre ser considerados, no processo da atenção dietética.
Colegiado do CRN 3ª Região 2011-2014

domingo, 15 de julho de 2012

Educação nutricional na escola

Durante 50 anos os problemas nutricionais eram decorridos da desnutrição. De 1990 até os dias atuais houve um aumento significante do sobrepeso e da obesidade (SANTOS, 2005).

       Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF 2008-2009) uma em cada três crianças está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

       Hoje a maior causa de mortalidade no mundo são as doenças que poderiam ser evitados com alimentação adequada, exercício físico e estilo de vida saudável. Neste contexto a promoção da alimentação saudável é uma medida essencial para a saúde.

Portanto, definimos a educação nutricional como uma adoção voluntária de hábitos alimentares que conduza à saúde e ao bem estar, transformando e resgatando hábitos alimentares tradicionais (FAGIOLI; NASSER, 2006).

Mas para o diagnóstico de um bom planejamento de ensino, o nutricionista deverá ter esclarecido os 3 componentes do comportamento alimentar dos indivíduos (MOTTA; BOOG, 1984). Lembrando que o comportamento alimentar tem suas bases fixadas na infância, transmitidas pela família e sustentadas por tradições.

Os três componentes do comportamento alimentar vêm descritos abaixo:

  • Comportamento cognitivo: corresponde ao saber, é o que o individuo sabe sobre alimentos, alimentação e nutrição, é o que influencia em maior ou menor grau seu comportamento alimentar.
  • Comportamento afetivo: corresponde aquilo que se sente sobre as práticas alimentares. São as atitudes envolvendo os motivos intrínsecos relacionados aos valores sociais, culturais, religiosos, familiares entre outros. São os significados diversos que o alimento tem para as pessoas.
  • Situacional do comportamento: o fator social também pode facilitar ou dificultar um determinado comportamento, já que fatores econômicos limitam a adesão a certos alimentos.

A nutrição como Educação Nutricional está envolvida em todos os ciclos da vida: gestantes, nutrizes, lactentes, pré-escolares, escolares, adultos, idosos e enfermos. Porém, nesta postagem focaremos nos pré-escolares e escolares.

A educação nutricional dentro da escola tem como enfoque (WOEHLERT et al., 2007):

  • Diretores e educadores: conscientizar sobre a importância da formação de bons hábitos alimentares para a prevenção de doenças crônicas não comunicáveis (nova nomenclatura segundo a OMS para doenças crônicas não transmissíveis) e motivá-los para que trabalhem o tema em sala de aula.
  • Funcionários da cozinha: ter conhecimento sobre as boas práticas de fabricação, sobre alimentação e nutrição e incentivar o consumo dos alimentos pelos alunos.
  • Família: o processo de ensino aprendizagem em Educação Nutricional pela escola infantil deve ser estendido aos pais das crianças para que o processo se efetive com sucesso.

Hoje em dia os conceitos educacionais mais utilizados são o tradicional (que é aquele conceito conservador, mecânico) e o construtivista (conceito que tem por finalidade construir conhecimento, interagindo com o meio social e natural).

Para o pré-escolar utilizam-se esquemas senso-motor e perceptivo, que se caracterizam pela necessidade de manipulação concreta de objetos materiais, até a progressiva evolução para a aprendizagem por meio da observação. Já para o escolar o desenvolvimento cognitivo caracteriza-se pela possibilidade de buscar explicações diferentes e até divergentes a respeito das características do objeto de estudo (FAGIOLI; NASSER, 2006).

Para um bom planejamento de ensino precisa-se definir (FAGIOLI; NASSER, 2006):

  • Diagnóstico = qual é o problema?
  • Objetivo = o que deve ser mudado?
  • Conteúdo programático = o que fazer para atingir seus objetivos?
  • Estratégia = como fazer?
  • Avaliação = Como avaliar se sua estratégia atingiu seus objetivos?

O desenvolvimento de projetos de educação alimentar e nutricional exige uma colaboração mútua entre professores e nutricionista, o que se constitui na prática, em exercício de interdisciplinaridade, na medida em que profissionais de áreas diferentes interagem nas ações concretas (BOOG, 2008).



Christiane A. Rezitano
Nutricionista
Responsável Técnica da Gota de Leite, Santos-SP
Pós graduada em Nutrição Clínica


Referências bibliográficas

BOOG. M. C. F. O professor e a alimentação escolar – Ensinando a amar a terra e o que a terra produz. Campinas, SP: Komedi, 2008.

FAGIOLI, D.; NASSER, L. A. Educação nutricional na infância e na adolescência – Planejamento, intervenção, avaliação e dinâmicas. São Paulo: RCN Editora, 2006.

MOTTA, D. G. da; BOOG, M. C. F. Educação Nutricional. São Paulo: IBRASA, 1984. 159 p.

SANTOS, L. A. da S. Educação Alimentar e Nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Rev. Nutr. Campinas, v. 18, n.5, p. 681-692, set/out., 2005.

WOEHLERT, A. P. et al. Nutrição & Pedagogia – o caminho do sucesso à educação alimentar e nutricional em escolas de educação infantil. Porto Alegre: Nova Prova, 2007. 80 p.

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR (POF 2008-2009) Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php id_noticia=1699&id_pagina=1/Acesso em: 06 de julho de 2012.

 

Imagem disponível em: http://nutrizonline.com.br/servicos-educacao-nutricional-em-escolas



Evento de Nutrição Santos.

domingo, 1 de julho de 2012

As normas de segurança de trabalho no dia a dia dos profissionais da área de nutrição


O Ministério do trabalho determina a partir das Normas Regulamentadoras (NRs) os padrões que devem ser seguidos sobre segurança de trabalho e ergonomia. O nutricionista e técnico em nutrição e dietética (TND), que em sua maioria, atuam supervisionando equipes de manipuladores de alimentos, necessitam conhecer e atentar-se em relação às normativas, a fim de esclarecer à empresa sobre as exigências que devem ser implantadas, com o propósito de garantir a segurança do trabalhador e consequentemente segurança da empresa.


Sem dúvida que a presença do técnico de segurança e/ou engenheiro do trabalho na empresa trazem amplo acompanhamento destes padrões e a relação entre esses profissionais com o nutricionista e TND é essencial para a efetividade da segurança do trabalho.

Os pontos principais das NRs relacionados às áreas de atuação dos profissionais da nutrição vêm destacados a seguir. Aconselha-se, entretanto, a leitura das normativas para melhor avaliação e crítica da segurança de trabalho de sua empresa, uma vez que o não atendimento às mesmas poderá trazer grandes prejuízos aos empregadores e aos empregados.
Ressalta-se que todas as NRs podem ser consultadas no site do Ministério do Trabalho e Emprego: www.mte.gov.br.

A NR1 que define as disposições gerais sobre Segurança do Trabalho e medicina do trabalho, traz a descrição das competências do empregador e do empregado na área de segurança do trabalho. Sendo assim, destaca-se aqui que o órgão fiscalizador do cumprimento dos preceitos legais e regulamentadores sobre segurança e medicina do trabalho, além do Programa Alimentação do Trabalhador, é a Delegacia Regional do Trabalho, nos limites de sua jurisdição.
De acordo com o artigo 1.7 desta NR, cabe ao empregador: “cumprir e fazer cumprir as disposição legais sobre segurança e medicina do trabalho”; prevenir atos inseguros; adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho; informar aos trabalhadores sobre os riscos profissionais e os meios para prevenção de tais acidentes.
Ao passo que é dever do empregado cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; utilizar os EPIs fornecidos pela empresa; submeter-se aos exames médicos solicitados pelo empregador; colaborar com a empresa para a aplicação das Normas Regulamentadoras.

A NR 5 trata sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, que possui como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da saúde do trabalhador. Muitos nutricionistas e técnicos em nutrição têm atuado efetivamente nesta Comissão, apresentando a importância da alimentação para prevenção de acidentes e doenças, cabendo aos mesmos o conhecimento da Normativa que rege as atividades desse grupo.  

A NR 6 é uma das normas regulamentadoras mais importantes para a área da nutrição. Nela estão contidas as exigências em relação aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Segundo esta NR, os equipamentos de proteção individual, de fabricação nacional ou importada, só poderão ser postos à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
Alguns profissionais possuem dificuldades na solicitação de EPIs, principalmente sapatos de segurança, pois o empregador alega que estes EPIs não são de sua responsabilidade. Porém, na NR-6 está bem descrito que a empresa é “obrigada” a fornecer gratuitamente aos seus empregados EPIs adequados ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho.
Nesta mesma NR estão descritos os EPIs que devem ser fornecidos aos funcionários conforme a atividade realizada. São definidas as exigências de EPI de acordo com o risco do empregado.
Assim, destacamos os EPIs abaixo, que são exigências estabelecidas aos funcionários que atuam na manipulação de alimentos em cozinhas.

a) EPI para proteção da cabeça

Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica


Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes, ou seja, partículas que se movem, como por exemplo o risco de um funcionário que trabalha em uma fritadeira.


Protetor auditivo para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido pela NR15, Anexos I e II. Segundo técnicos de segurança experientes na área de cozinhas industriais, é muito difícil o ruído de uma cozinha ultrapassar o limite seguro ao trabalhador. Caso este esteja ocorrendo, poderá ser corrigido através de uma adequada manutenção de equipamentos, pois provavelmente está sendo o problema enfrentado pela empresa.


b) EPIs para proteção dos membros superiores

Luvas de segurança para proteção contra agentes cortantes e perfurantes (ex. luva malha de aço)


 Luvas de segurança para proteção contra agentes térmicos (ex. para retirada de alimentos do forno ou fogão, para entrada na câmara frigorífica)


Luvas de segurança para proteção contra agentes químicos (ex.funcionários que manipulam produtos químicos para a limpeza da cozinha)

Manga de segurança para proteção do braço e antebraço contra agentes térmicos (ex. mangote)


c) EPIs para proteção dos membros inferiores

Calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos, agentes térmicos, agentes cortantes e escoriantes


Calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com o uso de água (ex. botas)


NR 7 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do  Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Esta NR estabelece os padrões mínimos exigidos para execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
Fica definido na NR 7 que o PCMSO deverá incluir a realização de exames médicos no período admissional, periódico de retorno ao trabalho, havendo mudança de função e demissional. Os exames médicos compreendem avaliação clínica abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental, além de exames complementares, realizados de acordo com os termos especificados nesta NR e seus anexos. Lembrando que para manipuladores de alimentos devemos seguir os padrões determinados pela CVS 06/99 e CVS 18/08 (Estado de São Paulo), a não ser que o município possua uma legislação própria, como é a realidade do município de São Paulo (Portaria nº 2619/2011).
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), sendo em duas vias. A primeira via ficará arquivada no local de trabalho e a segunda será obrigatoriamente entregue ao trabalhador.

NR 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. O PPRA, segundo esta Norma regulamentadora, deverá ser realizado quando necessário ou ao menos uma vez ao ano, através de uma análise global, a fim de avaliar os principais riscos e que sejam realizados os ajustes necessários para a proteção do trabalhador. Nesta análise são avaliados os principais riscos ambientes, sejam eles químicos, físicos ou biológicos, com suas devidas medições e com base nele serão propostas medidas para a prevenção de futuros acidentes de trabalho. Uma das principais medidas de proteção cedida pela empresa corresponde à utilização dos EPIs necessários à função de cada funcionário.

A NR 12 trata sobre as instalações necessárias para o manuseio de máquinas e equipamentos, além da necessidade de dispositivos de segurança em máquinas e equipamentos, sendo alguns relacionados à cozinha.

NR 15 dispõe sobre as atividades consideradas insalubres, conforme avaliação do nível de ruído e exposição ao calor.

NR 23 determina que todas as empresas deverão possuir proteção contra incêndio; saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; equipamento suficiente para combater fogo em seu início e pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos. Nesta mesma NR estão apresentadas a classificação de fogo (A a D) e todas as especificações em relação aos equipamentos e a conduta dos funcionários de uma empresa quando na presença de um acidente (incêndio).

NR 32 tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. A referida NR apresenta os principais procedimentos e necessidades de instalações para a segurança do trabalhador na área de saúde, onde o risco biológico é relevante. São estabelecidas as vacinas necessárias aos trabalhadores nesta área de trabalho.

Karina Nunes de Simas
Nutricionista
Mestre em Ciência de Alimentos
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional
Aprimoranda em Unidades Produtoras de Refeições - SINESP


Referências bibliográficas

SÃO PAULO. Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. 57ª ed.São Paulo: Editora Atlas S.A., 2005.

Agradecimentos ao Prof. Ismael Domingos do Aprimoramento em Unidades Produtoras de Refeições realizado pelo Sindicato de Nutricionistas do Estado de São Paulo (SINESP)

sábado, 23 de junho de 2012

Aconteceu no Ganepão 2012


O Ganepão 2012 contemplou a discussão multiprofissional sobre temas relacionados à Nutrição enteral e parenteral, alimentação e neoplasias e abordagens científicas sobre alimentos em suas diversas esferas. 
Destacamos aqui as palestras sobre a alimentação vegetariana e evidências científicas sobre a redução do  risco de neoplasias, dentre elas neoplasia de cólon (com 88 % menor risco) e neoplasia de próstata (com 54 % menos) (ADA, 2003). Os autores levantaram a importância da orientação nutricional aos indivíduos com o hábito alimentar vegetariano, por conta de algumas deficiências que possam surgir. Reforçaram que os estudos têm evidenciado efeitos benéficos à saúde nos vegetarianos com adequado padrão alimentar (saudável). 
Foram apresentados alguns artigos científicos e destacamos a leitura do Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos, disponível no site da Sociedade Vegetariana Brasileira: www.svb.org.br, utilizado inclusive como base para a elaboração do Parecer de Vegetarianismo do Conselho Regional de Nutricionistas da 3a. Região (CRN-3).

Outro Simpósio que merece destaque foi a discussão sobre a influência do estilo de vida no desenvolvimento de neoplasia de mama, enfatizando o risco aumentado nos indivíduos obesos e sem a prática de atividade física. Vale a pena a pesquisa sobre o tema, principalmente tentando relacionar o desenvolvimento da doença por receptores estrogênicos e a influência da alimentação. 

Outro documento disponível na Internet e bastante atualizado, que poderá orientar os profissionais da área clínica na área de oncologia refere-se ao Consenso de Nutrição Oncológica, versão 2011, disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/consenso_nutricao_vol2.pdf

Fique atento as nossas postagens, pois  informaremos as principais discussões da área de Nutrição de Eventos e congressos, onde haja a participação do Grupo NutriSaúde. 

Grupo NutriSaúde

Referências bibliográficas
American  Dietetic  Association.  Dietitians  of  Canada.  Position  of  the  American  Dietetic  Association  and Dietitians of Canada: Vegetarian diets. Journal of the American Dietetic Association. v.103, n.6, p.748-65, 2003.

domingo, 17 de junho de 2012

Nutrição, Mastigação e Saúde Oral (Parte I)



Autores
Emygdio Davino Monteiro – cirurgião dentista
Gláucia Cristina Conzo - nutricionista
Maurício Pereira Gouvinhas – biólogo


A mastigação exerce papel fundamental no processo de digestão dos nutrientes e consequentemente de sua absorção, já que aumenta a superfície de contato dos alimentos com as enzimas digestórias, por isso, podemos afirmar que quando se fala em medicina preventiva, a nutrição e odontologia andam de “mãos dadas” uma vez que a nutrição possui papel importante para prevenção de doenças como cáries, erosões, defeitos no crescimento e desenvolvimento ósseo e doenças na mucosa oral. A saúde oral envolve a eficiência no processo de mastigação, que é a primeira fase do processo digestório e sua função é a digestão mecânica, ou seja, a fragmentação do alimento, permitindo a mistura do bolo alimentar com a saliva. Esta irá exercer sua função de lubrificação e digestão química (pela amilase salivar), facilitando a deglutição (MOYNIHAN, 2005).
É um ato fisiológico e complexo, que envolve as ações de morder e triturar os alimentos e exige completo controle das musculaturas mastigatória, facial e lingual.
A quantidade de vezes que o alimento deverá ser mastigado depende de sua textura, ou seja, um alimento com textura mais leve não precisa ser mastigado por 30 vezes como no caso de um tubérculo cozido.
Os carboidratos refinados são considerados hoje extremamente maléficos para a saúde oral, acidificando o meio bucal, com consequente desmineralização dentária, propiciando o desenvolvimento da bactéria streptococcus mutans com aparecimento de cáries, que se não tratadas adequadamente levam à perda dentária e ou mastigação inadequada, ocasionando problemas na secreção de enzimas digestórias e trituramento dos alimentos.
Quadro 1 - Problemas decorrentes de uma mastigação inadequada
Refluxo
Alimentos mal triturados são mais difíceis de serem digeridos, o que facilita o surgimento e/ou agravamento do refluxo.
Má digestão
Comprometimento na produção e secreção de enzimas digestórias pela rapidez na mastigação.
Deficiência na absorção de nutrientes
Quando os alimentos não são mastigados  adequadamente, não sofrem a degradação necessária para que os nutrientes estejam aptos a serem absorvidos, ou seja, apesar de consumo de alimentos de forma equilibrada e saudável, o indivíduo poderá apresentar deficiências nutricionais, como deficiência de ferro (anemia), cálcio, dentre outros.
Saciedade comprometida
Comendo rápido e sem mastigar adequadamente também não há como identificar se há satisfação ou se há compulsão. Isto porque o organismo demora cerca de 20 minutos para entender o que acontece com a alimentação.
Complicações intestinais
As proteínas e as gorduras terminam a digestão somente no duodeno. Alimentos mal mastigados contribuem para a formação de flatulências, constipação e até disbiose.
Inflamações
Há liberação de histamina que leva a processos inflamatórios e outras consequências.
Adaptado pelos autores. Fontes: CRISPIM (2010); BARBOSA (2009)

A alimentação e a nutrição desempenham um papel fundamental na saúde oral. O alimento relaciona-se com os dentes de modo tópico, pelo seu contato, podendo influenciar a formação e o metabolismo de placa bacteriana de acordo com a sua composição química e características físicas (CRISPIM et al., 2010).
Alguns sinais orais podem ser indicativos de doenças, tais como: sensação de boca queimada, sensibilidade, dor ao toque, xerostomia e diminuição do paladar. Deficiências de ferro e vitamina B 12 podem, por exemplo, provocar sensibilidade na língua. A estomatodinia (sensação de ardência e queimação por toda a boca sem causa aparente) encontrada na cavidade oral pode ser um sintoma proeminente e precoce da pelagra, doença celíaca, da desnutrição kwashiokor e anemia macrocítica. A xerostomia pode estar associada ao diabetes mellitus e déficit de vitamina A (ETISIOBI, 2006).

Quadro 2- Relação dos nutrientes fundamentais à saúde oral.
Vitamina A
Fundamental para as atividades dos osteoblastos e osteoclastos e para reabilitação óssea.
Vitamina C
Interfere diretamente na síntese de colágeno, ajudando na cicatrização e em gengivas hemorrágicas.
Vitamina K
Ajuda na absorção de Cálcio pelo osso e na coagulação sanguínea.
Cálcio, fósforo e vitamina D
Fundamental na remodelação óssea.
Magnésio
Sinérgica à vitamina C e ajuda no desenvolvimento ósseo.
Flúor
Diminui a susceptibilidade dos dentes às cáries, fortalecendo a estrutura dental.
Vitaminas do complexo B
Suas deficiências levam à estomatite, queilite angular e outras doenças na língua.
Proteínas
A falta de aminoácidos leva a problemas na síntese de colágeno.
Ácido fólico
Necessário para irrigação sanguínea saudável.
Ferro
Produz eritrócitos promovendo resistência às doenças e melhora à saúde dos dentes, ossos e mucosa bucal.
Cobre
Ajuda na consolidação dos ossos.
Zinco
Sinérgica à vitamina C, regulando o processo inflamatório e a cicatrização de feridas.
Adaptado pelos autores. Fontes: COSTA (2011); GIMENEZ et al. (2007)

Devemos ter sempre em mente que a assiduidade às consultas com nutricionistas e dentistas vão sempre revelar o quanto devemos nos preocupar com os alimentos e na forma de mastigá-los. A adequada absorção dos nutrientes está intimamente ligada à forma como mastigamos e a saúde oral, essenciais a este processo.

Referências Bibliográficas

BARBOSA, C. Mastigação: um poderoso aliado da dietoterapia. São Paulo, Editora Ottoni, 1ª edição, 2009.
COSTA, J. P. Medicina dentária e nutrição no âmbito do alto rendimento desportivo. Tese de mestrado da Universidade Fernando Pessoa. Portugal, 2011.
ETISIOBI, N. et al. Dietary counseling in the prevention and control of oral diseases – a review. African Journal of oral Health. v. 2, n. 1 & 2, p. 26-36, 2006.
CRISPIM, A. et al. Saúde bucal e sua associação com o estado nutricional e a condição socioeconômica em adolescentes. Revista Gaúcha de Odontologia. Porto Alegre, v. 58, n. 1, p. 41-46, 2010.
GIMENEZ, C. M. M. et al. Principais alterações sistêmicas relacionadas com a movimentação dentária induzida. Revista Gaúcha de Odontologia. Porto Alegre, v. 55, n. 2, p. 191-195, 2007.
MOYNIHAN, P. The role of diet of nutrition in the etiology and prevention of oral diseases. Bulletin of the world health organization, EUA. September, v. 1, n. 83 (9), 2005.